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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Igreja de La Madeleine


O post anterior mexeu com o mais íntimo do meu ser...

Ou melhor, tocou fundo na escrava que sou dos meus apegos!

Entre tantos apegos, destaco os papeis! Sim, papéis!

Sejam em forma de livros, impressões de computador, manuscritos,

agendas velhas, bula de remédio (brincadeirinha...rs)

O negócio é tão patológico que 70% da minha casa é ocupada por papéis!

Não consigo me libertar deles!
Acho que preciso fazer terapia...

Vocês não imaginam a aflição que sinto quando vejo uma casa sem livros!

Eu fico pensando: como esta pessoa consegue não ter livros?

Para dirimir minha dúvida, perguntei para os universitários,
digo, consultei dois escritores que deram
a seguinte resposta:

 Carlos Ruiz Zafón disse:


“Os livros são espelhos, neles só se vê o que possuímos dentro.”

Será que é por isso que tem gente que não possui livros?

Não possui nada dentro de si que possa ser refletido por um livro?

Para estas pessoas qualquer livro é tão vazio como elas mesmas,
então que graça pode haver neles?

Já José Luís Vilallonga diz:


“Os livros são como espelhos, olhando-os descobrimos quem somos.”

será que tem gente que tem tanto medo de descobrir quem é,
que foge dos livros como foge de si mesmo?

O que é pior?
Não ter nada dentro de si
Ou não ter coragem de ver o que tem?


"Então, vê agora por que os livros são tão odiados e temidos?
Eles mostram os poros no rosto da vida.
As pessoas acomodadas só querem rostos de cera,
sem poros, sem pêlos, sem expressão."

Fahrenheit 451 - R. Bradbury





Um comentário:

  1. Oi, Sinara!!!! É a Mari Mari, do Brincando de Casinha! Vim te visitar! :) Parabéns pelo blog! :) Um beijo grande, Mari

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